quarta-feira, 3 de abril de 2013

AUTISMO: Venha conhecer um pouco sobre essa doença!




O Dia Mundial do Autismo, anualmente em 2 de abril, foi criado pela Organização das Nações Unidas, em 18 de Dezembro de 2007, para a conscientização acerca dessa questão. 
Autismo é um transtorno global do desenvolvimento, marcado por três características fundamentais: inabilidade para interagir socialmente, dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se e padrão de comportamento restritivo e repetitivo. O grau de comprometimento é de intensidade variável, e vai desde quadros leves, como apenas comprometimento da fala, até formas graves em que a pessoa portadora de autismo possui um comprometimento agressivo e retardo mental. É uma doença que atinge mais meninos que meninas e, segundo estimativa da ONU, há 70 milhões de autistas em todo mundo.
O autismo é uma doença física vinculada à biologia e à química anormais no cérebro. As causas exatas dessas anomalias continuam desconhecidas, mas essa é uma área de pesquisa muito ativa. Provavelmente, há uma combinação de fatores que leva ao autismo. Os estudos iniciais consideravam o transtorno resultado de dinâmica familiar problemática e de condições de ordem psicológica alteradas, hipótese que se mostrou improcedente. Hoje, tem-se pensado que fatores genéticos podem ter grande influência no processo.
Os sintomas do autismo, normalmente,  podem ser identificados antes da criança completar três anos e podem ser divididos em 3 grupos: ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental, o portador é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação e, por ultimo,  domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite aos portadores levar vida próxima do normal.
O autismo tem o seu diagnóstico essencialmente clínico, norteia-se pelos critérios estabelecidos por DSM–IV (Manual de Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da OMS). Hoje, o tratamento do autismo não se prende a uma única terapêutica. O uso de medicamentos, que antes desempenhava um papel de fundamental importância no tratamento (devido à crença da relação do autismo com os quadros psicóticos do adulto), passa a ter a função de apenas aliviar os sintomas do autista para que outras abordagens, como a reabilitação e a educação especial, possam ser adotadas e tenham resultados eficazes.
As principais drogas que podem ser utilizadas no tratamento são os neurolépticos, utilizados para reduzir os sintomas do austismo. Têm uma resposta geralmente boa, e conseqüente melhoria do aprendizado, embora possa apresentar efeitos colaterais como: sedação excessiva, reações distônicas (rigidez mulcular), discinesia (alteração do movimento muscular) e efeitos parkinsonianos (tremor). As anfetaminas, utilizadas na tentativa de diminuir a hiperatividade e melhorar a atenção, mas têm como efeitos colaterais o aparecimento de excitação motora, a irritabilidade e a diminuição do apetite, e os Anti-opióides, utilizados no tratamento de dependência a drogas, têm sua ação principalmente em quadros de auto-agressividade, provoca tranquilização, diminuição da hiperatividade, da impulsividade, da repetição persistente de atos, palavras ou frases sem sentido (estereotipias) e da agressividade, causando como efeito colateral a hipoatividade.


E você tem consciência sobre o que é o autismo?


Natalia Salomão
Coordenadoria do Científico
Gestão 2012/2013



Um comentário:

  1. Recomendo este vídeo sobre o assunto, interessantíssimo: http://www.youtube.com/watch?v=vNZVV4Ciccg

    ResponderExcluir