terça-feira, 25 de setembro de 2012

Dia Internacional do Farmacêutico – 25 de setembro


  

Instituído pela Federação Internacional de Farmacêuticos (FIP), o Dia Internacional do Farmacêutico, 25 de setembro, começou a ser comemorado em 2010 e tem como objetivo unificar a classe dos farmacêuticos mundialmente. 
Os farmacêuticos são profissionais da saúde de tradição milenar, sucessores dos boticários, peritos no uso de fármacos e medicamentos e suas consequências ao organismo humano ou animal.

O Conselho Federal de Farmácia (CFF) homenageia todos os farmacêuticos e relembra que “o farmacêutico é um dos profissionais de saúde mais confiáveis, acessíveis e requisitados, em todo o mundo. Milhões de pessoas, diariamente, vão às farmácias em busca do medicamento e da orientação prestada por farmacêuticos”.
É inegável o valor do farmacêutico para a prevenção, tratamento e cura de doenças, assim como é inegável o crescimento e diversidade das atividades que podem ser exercidas por este profissional. 

O farmacêutico atua em 74 atividades, todas elas regulamentadas pelo CFF, seja em farmácias e drogarias, em análises clínicas, na área hospitalar, no setor público ou na área industrial. Sendo assim, o farmacêutico possui uma grande responsabilidade social.
De uma maneira geral, podem trabalhar numa farmácia, hospital, na indústria, em laboratórios de análises clínicas, cosméticos, agricultura, prevenção de pragas, assistência farmacêutica, distribuição, transporte e desenvolvimento de medicamentos, entre outras funções e lugares.
Parabéns ao profissional farmacêutico por representar uma classe tão importante para a sociedade !


 Pedro Henrique de Oliveira
Coordenadoria do Cientifico
Gestão 2012/2013


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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Dia da Luta Nacional das Pessoas com Deficiências



O Dia da Luta Nacional das Pessoas com Deficiências, 21 de setembro, foi instituída em 1982 por um movimento social e representa o surgimento das reinvindicações de cidadania e participação com igualdade de condições. A data foi escolhida por ser próxima a primavera e o dia da árvore, representando o nascimento  dessas reinvindicações.

A Lei Federal  nº 11.133, de 14 de julho de 2005 oficializou a data. Desde então em todos os estados ela é comemorada e lembrada, sendo um momento para refletir e buscar novos caminhos e como forma de divulgar as lutas por inclusão social.

Segundo o IBGE, 14,5%  da população brasileira tem algum tipo de deficiência (algo em torno de 24,5 milhões de pessoas).  Nosso país tem uma das legislações mais avançadas sobre os direitos das pessoas com deficiência e esses direitos estão garantidos na Constituição Federal de 1988. Algumas leis facilitam o acesso aos deficientes a condições de igualdade, como a Lei Federal nº 8.213, onde as empresas com mais de 100 empregados devem ter de 2% a 5% de pessoas com deficiências.

Muitas cidades do país apresentaram um grande desenvolvimento quanto a acessibilidade aos deficientes, isso é notável em grande parte dos estabelecimentos com mapas táteis, braile, audiodescrição e nas ruas as rampas de acesso, ônibus com acesso, trajeto para deficiente visual. Entretanto, apesar desse desenvolvimento, há ainda muito o que melhorar e fazer para que as pessoas com deficiência tenham total acessibilidade em qualquer lugar. 

Maisa Ikeda
Coordenadoria do Cientifico 
Gestão 2012/2013



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domingo, 16 de setembro de 2012

Estudo: Acesso, segurança e uso de medicamentos por usuários


Conheça o estudo feito pela AFEP no bairro Jardins das Hortência no município de Araraquara.
Esse estudo foi publicado pela revista Ciência em extensão da UNESP - Universidade Estadual Paulista


Resumo

O presente estudo teve por objetivo identificar as famílias que apresentem estoque e façam uso de medicamentos, bem como avaliar as condições de armazenamento, segurança e uso desses medicamentos. O estudo realizou-se em um município do estado de São Paulo; as entrevistas, em domicílios cadastrados em uma das dez unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF) de que o município dispõe, sendo a amostra definida por meio de sorteio aleatório estratificado (134 domicílios, IC 95%). A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas com um formulário semiestruturado, durante o primeiro semestre de 2011. Houve entrevistas em 118 (88,0%) domicílios, dos quais 112 (95,0%) possuíam medicamentos, que eram estocados em lugares inseguros ou inadequados em 75,4% deles; a automedicação sem prescrição médica era prática comum em 46 (47,4%) domicílios e falta de identificação e segurança nos medicamentos armazenados foi observada em 60 (53,6%) dos domicílios. A maioria possui estoque de medicamentos feito de forma inadequada ou insegura ou apresenta especialidades com falta de identificação e segurança, o que pode levar a intoxicações ou inefetividade  terapêutica. A Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS carece de serviços de assistência farmacêutica para os usuários de medicamentos, o que pode ser suprido pela presença do farmacêutico na ESF, essencial para a promoção do uso racional de medicamentos, já que, por meio da atenção farmacêutica pode identificar, corrigir e prevenir, possíveis problemas relacionados a medicamentos.





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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Descarte Consciente


Atualmente, é notório o desconhecimento da maior parte da população e também de muitos profissionais da área da saúde, a respeito do descarte mais adequado para os medicamentos vencidos. Por conta disso, foi discutido na reunião da AFEP, quais são as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), bem como os projetos de conscientização existentes nessa área.

A PNRS estabelece que o setor produtivo, usuários e poder público têm responsabilidade compartilhada na definição do destino correto aos produtos e bens de consumo, ao final de sua vida útil. Assim, cabe a cada um de nós refletir sobre que fim estamos dando aos produtos que consumimos.

Essa questão torna-se ainda mais problemática em relação aos medicamentos vencidos ou não mais utilizados, pois o descarte inadequado pode gerar contaminação do solo, água e animais, bem como o uso por acidente ou intencional por outras pessoas, o que claramente é problema de saúde pública.


As sobras de medicamentos têm várias causas, como por exemplo: a dispensação de medicamentos além da quantidade exata para o tratamento do paciente; a interrupção ou mudança de tratamento; a distribuição aleatória de amostras-grátis; e o gerenciamento inadequado de estoques de medicamentos por parte das empresas e estabelecimentos de saúde.

A fim de evitar que a população descarte os medicamentos no lixo comum ou no esgoto, foi criado o projeto Descarte Consciente.  Em cada Farmácia participante, existe uma estação coletora que foi desenvolvida com alta tecnologia e segurança visando a atender às exigências sanitárias e facilitar o descarte adequado dos medicamentos. Basta seguir as orientações de registro, separação e inutilização das embalagens e depositá-las separadamente nos locais indicados.


Para conhecer mais esse projeto e procurar o ponto de coleta mais próximo da sua casa, acesse:  http://www.descarteconsciente.com.br/


Vamos dar um fim adequado aos medicamentos que usamos...
Participe dessa ideia!

Sthephanie Favalli Cardoso
Coordenadoria do Cientifico 
Gestão 2012/2013




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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Papel de parede do farmacêutico!

Olá farmacêuticos!

Em comemoração ao Dia Oficial da Farmácia criamos um papel de parede exclusivo para farmacêuticos.

Disponibilizamos ele em 2 resoluções:
- 1366 x 760
- 1024 x 768

Façam o download pelo link.
http://www.4shared.com/rar/6LOh4hUI/papel_de_parede_farmacutico_2.html?


(miniatura do papel de parede)



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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Continuação Dia do Oficial de Farmácia: A história...



Você viu nosso infográfico com a história da farmácia?

Quer aprofundar um pouco mais nesse assunto?
Então confira nossa segunda postagem sobre nosso dia!


O oficial de farmácia é o profissional inscrito no Conselho Regional de Farmácia. Sua atuação se dá tanto em farmácias como em drogarias.

No dia 05 de setembro comemora-se o Dia da Farmácia, não como ciência, mas como estabelecimento comercial.

No Brasil, estima-se que existam mais de 50.000 farmácias, e o país está entre os cinco maiores consumidores de medicamentos no mundo.

Em comemoração ao Dia da Farmácia, a AFEP resolveu fazer uma homenagem à profissão do farmacêutico, através do resgate da nossa História no Brasil e no Mundo.

UM POUCO DA HISTÓRIA DA FARMÁCIA...

As atividades iniciais relacionadas à farmácia tiveram origem por volta do século X, com as boticas ou apotecas. Nesse período, a medicina e a farmácia eram uma só profissão. Era função do boticário conhecer e curar as doenças, mas ele deveria cumprir uma série de requisitos e ter local e equipamentos apropriados para a preparação e armazenamento dos medicamentos.

Com a propagação da lepra, Luís XIV, rei da França, amplia o número de farmácias hospitalares. E em 1777, Luís XV determina a substituição do termo apoticário por farmacêutico. No século XVIII, a profissão farmacêutica se separa da medicina e fica proibido ser médico e proprietário de botica. Mais adiante, em 1813, foi publicado o primeiro tratado de toxicologia, dando início à moderna farmacologia.

Com o passar do tempo, as boticas originaram dois novos tipos de estabelecimentos: a farmácia e o laboratório industrial farmacêutico. Na primeira Guerra Mundial, foi desenvolvida a terapia antimicrobiana, que resultou em avanços nas áreas de quimioterapia, atibioticoterapia e imunoterapia, tornando o fármaco um produto industrial, e refletindo em mudanças da sociedade de consumo e objeto de interesses econômicos e políticos. A partir de 1950, a sociedade passa a dispor dos serviços das farmácias e da qualificação do farmacêutico.

NO BRASIL...

... a profissão de boticário surgiu no período colonial. O boticário manipulava os produtos na frente do paciente e de acordo com a farmacopéia e a prescrição médica. A coroa portuguesa detectou que no Brasil, o acesso aos medicamentos só acontecia quando novas expedições apareciam com suas esquadras. Por esse motivo, o primeiro boticário no Brasil foi Diogo de Castro, trazido de Portugal pelo governo geral para desempenhar todas as atividades relacionadas aos medicamentos.

Conselhos Federal e Regionais

Inspirados na Ordem dos Advogados do Brasil, OAB, os farmacêuticos decidiram criar os Conselhos Federal e Regionais de Farmácia. Muitas alterações foram feitas até que o projeto final foi sancionado com a Lei n°3820, de 11 de novembro de 1960, criando os Conselhos de Farmácia.

A criação de um órgão de fiscalização da ética e da disciplina dos que exercem atividades farmacêuticas era vista pelas lideranças como a salvação da profissão dos farmacêuticos. O fato de, na época, 60% dos farmacêuticos terem mais de 50 anos, associado à existência de apenas três faculdades de Farmácia no estado de São Paulo, levou à conclusão de que se alguma medida não fosse tomada a profissão de farmacêutico estaria ameaçada de morte.

Os primeiros passos para a composição e instalação do Conselho Federal de Farmácia, começaram em meados de 1961. A sede do CFF foi instalada em São Paulo e foram eleitos o primeiro Plenário e a primeira Diretoria. O CFF criou os primeiros dez Conselhos Regionais.

A expectativa dos profissionais quanto ao futuro da profissão não poderia ser melhor. Vindos de todos os estados, farmacêuticos compareceram com seus documentos para requerem suas inscrições.

Desde então cabe aos Conselhos inscrever os profissionais, expedir as carteiras e cédulas de identidade profissional, registrar empresas, pessoas físicas ou jurídicas que explorem serviços que necessitem de profissionais farmacêuticos, examinarem reclamações e representações escritas acerca dos serviços de registro e das infrações, fiscalizar o exercício das atividades profissionais farmacêuticas e zelar pela integridade do âmbito profissional.

Além disso, alguns Conselhos Regionais exercem campanhas de conscientização e aconselhamento da população a cerca de várias doenças, sendo também um grande estímulo ao trabalho do farmacêutico como profissional e como educadores em saúde, proporcionando um maior esclarecimento à população.

A maioria dessas campanhas tem como objetivo: orientar sobre a detecção precoce de problemas relacionados ao tema proposto; orientar sobre os meios de prevenção de doenças; incentivar a atuação do farmacêutico em Educação para a Saúde; incentivar na comunidade a visão das farmácias e drogarias como estabelecimentos de saúde, onde ele poderá buscar orientação de um profissional.

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Infográfico: A História da Farmácia


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