quarta-feira, 21 de maio de 2014

Sabendo mais sobre Aids e HIV

A sigla Aids significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O vírus  da Aids é conhecido como HIV e encontra-se no sangue, no esperma, na secreção vaginal e no leite materno das pessoas infectadas pelo vírus. Objetos contaminados pelas substâncias citadas, também podem transmitir o HIV, caso haja contato direto com o sangue de uma pessoa.
Após o contágio, a doença pode demorar até 10 anos para se manifestar. Por isso, a pessoa pode ter o vírus HIV em seu corpo, mas ainda não ter Aids. Ao desenvolver a Aids, o HIV começa um processo de destruição dos glóbulos brancos do organismo da pessoa doente. Como esses glóbulos brancos fazem parte do sistema imunológico ( de defesa ) dos seres humanos, sem eles, o doente fica desprotegido e várias doenças oportunistas podem aparecer e complicar a saúde da pessoa. A pessoa portadora do vírus HIV, mesmo não tendo desenvolvido a doença, pode transmiti-la. 

Formas de Contágio
A Aids é transmitida de diversas formas. Como o vírus está presente no esperma, secreções vaginais, leite materno e no sangue, todas as formas de contato com estas substâncias podem gerar um contágio. As principais formas detectadas até hoje são: transfusão de sangue, relações sexuais sem preservativo, compartilhamento de seringas ou objetos cortantes que possuam resíduos de sangue. A Aids também pode ser transmitida da mãe para o filho durante a gestação ou amamentação.

Principais Sintomas da Aids
Um portador do vírus da Aids pode ficar até 10 anos sem desenvolver a doença e apresentar seus principais sintomas. Isso acontece, pois o HIV fica "adormecido" e controlado pelo sistema imunológico do indivíduo. Quando o sistema imunológico começa ser atacado pelo vírus de forma mais intensa, começam a surgir os primeiros sintomas. Os principais são: febre alta, diarréia constante, crescimento dos gânglios linfáticos, perda de peso e erupções na pele. Quando a resistência começa a cair ainda mais, várias doenças oportunistas começam a aparecer: pneumonia, alguns tipos de câncer, problemas neurológicos, perda de memória, dificuldades de coordenação motora, sarcoma de Kaposi (tipo de câncer que causa lesões na pele, intestino e estômago). Caso não tratadas de forma rápida e corretas, estas doenças podem levar o soropositivo a morte rapidamente.

Formas de Prevenção
A prevenção é feita evitando-se todas as formas de contágio citadas acima. Com relação a transmissão via contato sexual, a maneira mais indicada é a utilização correta de preservativos durante as relações sexuais. Atualmente, existem dois tipos de preservativos, também conhecidos como camisinhas: a masculina e a feminina. Outra maneira é a utilização de agulhas e seringas descartáveis em todos os procedimentos médicos. Instrumentos cortantes, que entram em contato com o sangue, devem ser esterilizados de forma correta antes do seu uso. Nas transfusões de sangue, deve haver um rigoroso sistema de testes para detectar a presença do HIV, para que este não passe de uma pessoa contaminada para uma saudável.

Tratamento
Infelizmente a medicina ainda não encontrou a cura para a  Aids. O que temos hoje são medicamentos que fazem o controle do vírus na pessoa com a doença. Estes medicamentos melhoram a qualidade de vida do paciente, aumentando a sobrevida. O medicamento mais utilizado atualmente é o AZT ( zidovudina ) que é um bloqueador de transcriptase reversa. A principal função do AZT é impedir a reprodução do vírus da Aids ainda em sua fase inicial. Outros medicamentos usados no tratamento da Aids são : DDI ( didanosina ), DDC ( zalcitabina ), 3TC ( lamividina ) e D4T ( estavudina ). Embora eficientes no controle do vírus, estes medicamentos provocam efeitos colaterais significativos nos rins, fígado e sistema imunológico dos pacientes.
Cientistas do mundo todo estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra a Aids. Porém, existe uma grande dificuldade, pois o HIV possui uma capacidade de mutação muito grande, dificultando o trabalho dos cientistas no desenvolvimento de vacinas.
Você sabia?

- Dia 1 de dezembro comemora-se o Dia Mundial de Luta contra a Aids.


Renato Petitto - Coordenadoria do Científico

terça-feira, 20 de maio de 2014

Páscoa Solidária

Nos dias 13 e 16 de Abril, a AFEP realizou um evento de páscoa, o qual chamamos de Páscoa Solidária. Nestas datas visitamos os orfanatos Casa Betânia, Cristo Rei e Lar Renascer, localizados na cidade de Araraquara. Além de presentearmos as crianças com ovos de páscoa, brincamos com elas proporcionando momentos de muita alegria!

Confira algumas fotos:






Parabéns à todos os voluntários que participaram dessa belíssima ação de solidariedade!!!

segunda-feira, 19 de maio de 2014

IV Feira de Saúde

A quarta edição da Feira de Saúde da AFEP aconteceu na manhã do sábado, dia 12 de abril de 2014. Cerca de 15 voluntários participaram desse evento, o qual foi realizado na escola Henrique Scabello localizado no Jd. das Hortências.

Havia serviços de aferição da pressão arterial, de glicemia capilar (diabetes) e orientações sobre o uso correto de medicamentos. Para as crianças, havia um espaço de diversão.



Glicemia capilar: 




Pressão arterial:



Uso correto de medicamentos:




Crianças:



Cerca de 60 adultos compareceram ao evento. Parabéns à todos os voluntários e à comissão organizadora!




sexta-feira, 9 de maio de 2014

Câncer de Próstata

Próstata é um órgão reprodutor masculino, responsável pela produção de um líquido espesso que nutre e armazena os espermatozóides e é liberado no ato sexual, denominado líquido prostático. Esse órgão se localiza a frente do reto e logo abaixo da bexiga, de forma que ela envolve a porção inicial da uretra, que é o tubo pelo qual a urina passa logo que sai da bexiga.
 É o segundo tumor mais frequente entre os homens, perdendo apenas para o câncer de pele. Os fatores de risco incluem a idade avançada (grande ocorrência em homens acima de 50 anos), o  sedentarismo, uma dieta rica em gorduras e pobre em verduras e legumes, fatores hormonais e ambientais, assim como a pré-disposição genética.

Sintomas

A grande maioria dos cânceres de próstata crescem de forma lenta e silenciosa, sem provocar muitos sintomas (levam cerca de 15 anos para crescerem cerca de 1cm³). Um dos poucos sintomas que podem ser percebidos é a dificuldade de urinar e a sensação de que a bexiga não foi totalmente esvaziada, acompanhado de sangue na urina.
Em casos considerados extremamente graves, quando o câncer cresce de forma rápida e se espalha para outros órgãos, pode haver dores ósseas nas na região das costas.

Diagnóstico

O câncer de próstata pode ser diagnosticado através exame físico, que é o exame de toque retal, e através de exames laboratoriais, que incluem a determinação dos níveis de PSA (antígeno específico prostático). Caso seja detectado níveis elevados de PSA (maiores que 2,5 ng/mL) faz-se uma biópsia para detectar se há tumor e se ele é maligno. Se sim, outros exames serão realizados para determinar o tamanho do tumor e, principalmente, se há metástases.

Tratamento

O tratamento depende do tamanho e da classificação do tumor e pode incluir processos como a prostatectomia radical (remoção cirúrgica), farmacoterapia, radioterapia e hormonoterapia.
As recomendações são o monitoramento de dois em dois anos, para os homens acima de 65 anos sem histórico da doença na família. Já para aqueles com pré-disposição genética, aconselha-se o acompanhamento desde os 45 anos de idade, anualmente.

Barbara Miglioli - Coordenadoria do Científico


segunda-feira, 5 de maio de 2014

Câncer de Mama

O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve na mama como consequência de alterações genéticas em algum conjunto de células da mama, que passam a se dividir descontroladamente.
Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano.
Dados da Sociedade Brasileira de Mastologia indicam que cerca de uma a cada 12 mulheres terão um tumor nas mamas até os 90 anos de idade.
Entre os fatores de risco relacionados à doença temos idade avançada, exposição prolongada a hormônios femininos, excesso de peso, histórico familiar e ainda mutação genética. Estão também mais propensas a desenvolver esse tipo de câncer, mulheres com gestações tardias, após 35 anos, que não amamentaram.
Comumente, o primeiro sintoma da doença é a presença de um ou mais nódulos e endurecimento da mama, sendo considerados também sintomas como retração da pele ou do mamilo, vermelhidão, edema e secreções papilares espontâneas.
A mamografia (raio-X) é o método mais indicado para se detectar nódulos nas mamas. Além de exames de ultrasonografia, ressonância magnética e punções percutâneas que ajudam a estabelecer a certeza.
Infelizmente, o câncer de mama não tem como ser prevenido, o que se pode fazer é o diagnóstico precoce da doença aumentando as chances de cura. Apesar do auto-exame não substituir a mamografia, ele pode servir como alerta para que o paciente procure um atendimento médico, sendo este, feito em 3 passos e mensalmente após cada menstruação:


1° Passo: Observação em frente ao espelho – Deve-se notar se há alguma alteração na superfície das mamas como rugosidade, saliência e cor anormal. Os braços devem estar em 3 posições, abaixados, levantados e apoiados na bacia.


2°Passo: Palpação em pé – diante de um espelho, levanta-se o braço esquerdo colocando a mão atrás da cabeça. Com a mão direita, deslizam-se os dedos cuidadosamente na mama esquerda através de movimentos circulares. Repetem-se os movimentos utilizando a mão esquerda para examinar a mama direita. Além disso, é necessário que o mamilo seja levemente pressionado para notar se há saída de algum líquido.


3°Passo: Palpação deitado – Deitado, o paciente deve colocar o braço esquerdo na nuca e com a mão direita deslizar os dedos na mama esquerda, da mesma forma já mencionada na palpação em pé. Repita esse passo na mama direita.


As formas de tratamento são diversas e dependem do tipo e estadiamento do câncer. Entre as terapias mais utilizadas tempos: Radioterapia (radiação), quimioterapia (uso de remédios que matam as células malignas), hormonoterapia (remédios que bloqueiam a ação dos hormônios femininos) e cirurgia.
Por fim, é importante ressaltar que a mamografia deve ser feita de 2 a 3 vezes ao ano na faixa entre 20 e 40 anos e acima dessa idade, o exame deve ser feito anualmente.Não esquecendo que o auto-exame deve ser feito mensalmente após os 20 anos.

Jéssica de Sá - Coordenadoria do Científico