domingo, 6 de abril de 2014

Cirrose hepática

A cirrose é caracterizada pela transformação do tecido de um órgão formado pelas suas células normais por tecido fibroso. Nesse caso a patologia se encontra no fígado e a troca pelo tecido fibroso acarreta no comprometimento de suas funções ou até mesmo a perda delas, atingindo em sua maioria, homens devido aos seus hábitos.


O Fígado é um importante órgão, a maior glândula do nosso corpo e exerce várias funções, como a secreção da bile, armazenamento de glicose, metabolização de drogas e hormônios, síntese de colesterol e muitas outras. Logo, é muito importante que fiquemos atentos aos cuidados para sua preservação e o seu bom funcionamento.


Causas
O uso abusivo de álcool é o líder causador da doença, o uso crônico e em grandes quantidades é muito tóxico para o fígado e o número de internações nesse caso só aumentam. As hepatites B, C e auto-imunes, uso de certos medicamentos também são grandes causadores. A predisposição genética e idade (acima de 45 anos) são fatores importantes a serem levados em conta.

Sintomas
A fase inicial da doença é assintomática e por isso dificulta sua detecção nos primeiros estágios. Com o agravamento da lesão hepática, há o surgimento de alguns sinais, como: náuseas, vômitos, perda de peso, dor abdominal, constipação, fadiga, fígado aumentado, estrias (aranhas vasculares na pele), olhos e pele amarelados (icterícia), urina escura, perda de cabelo, inchaço (principalmente nas pernas) e presença de líquido na cavidade abdominal.
Quando a doença não é tratada, há um quadro de falência hepática progressiva que pode gerar consequências para outros órgãos e levar a morte. Segundo a OMS, a taxa mortalidade para a cirrose hepática no Brasil é de 14,5%.


Diagnóstico
O diagnóstico é, normalmente, realizado com a doença em um estágio mais avançado, quando os sintomas aparecem, através do exames clínico, bioquímico, de imagem (ultra-som) e caso necessite de uma confirmação, de biópsia. A cirrose é um fator de risco para o câncer no fígado, e na biópsia é possível observar o surgimento de neoplasias.

Tratamento
Atualmente a única forma de cura é o transplante de fígado. O tratamento consiste em medidas para conter o agravamento da doença, uma vez que as lesões evoluem e são irreversíveis. O primeiro passo após o diagnóstico é combater, quando possível, o agente causador, sendo eliminando o vírus ou o consumo de bebidas alcoólicas e de drogas. As lesões causadas no órgão iram limitar a dieta do paciente e sua adequação é importantíssima. O acompanhamento constante da doença é necessário para identificar possíveis agravos.
Devido à grande dificuldade do tratamento, é aconselhável, como em toda doença, a PREVENÇÃO. Seja ela evitando o uso abusivo de álcool, a contaminação do vírus das hepatites (uso de preservativo, não compartilhamento de seringas e vacinação para hepatite B) e tratamento e acompanhamento correto dessas, uma vez contraído.

4 comentários: