A
hemofilia é uma doença genético-hereditária caracterizada pela desordem no
mecanismo de coagulação do sangue e manifestada quase exclusivamente no sexo
masculino.
Pelo
descontrole da coagulação sanguínea, os hemofílicos correm o risco de
apresentarem processos hemorrágicos frequentes. Devido à gravidade da doença, o
tratamento da mesma deve ser realizado corretamente.
Com
a oferta gratuita de um medicamento de alta tecnologia no controle de
sangramentos para pacientes com hemofilia, cerca de 10 mil brasileiros serão
beneficiados. O Ministério da Saúde aprovou no dia 7 de março de 2013 o uso do
fator VIII recombinante, que estará disponível em até seis meses nos
hemocentros do país, para esse tipo de tratamento.
Além
disso, o Brasil também passará a produzir nacionalmente o medicamento, por meio
de transferência de tecnologia. É o resultado da Parceria de Desenvolvimento
Produtivo (PDP) firmada em outubro de 2012 com a Empresa Brasileira de
Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). Por meio da PDP entre a Hemobrás e o
laboratório privado americano Baxter, o Brasil irá incorporar a tecnologia e no
decorrer dos próximos 10 anos passará a produzir o medicamento.
“A
expectativa é de que o ministério passe a adquirir o medicamento a preço quatro
vezes menor do que o valor médio atual pago para atender a demandas
judiciais. Com a mesma eficácia e segurança que o do fator plasmático, já
ofertado no SUS, o novo medicamento tem a vantagem de não depender de doações
de sangue, o que limita a produção.”
“Estudos
apontam que a taxa de sucesso no tratamento com o fator VIII recombinante é
igual ou superior a 90%. Atualmente, 97% dos tratamentos para hemofilia
realizados no SUS ocorrem com uso de plasma humano (plasmático). Atualmente,
apenas três empresas no mundo produzem a droga.”
Ainda que os avanços
tecnológicos estejam cada vez mais visíveis e ajudem muito na melhoria da
qualidade de vida do ser humano, é fato que estamos cada vez mais frágeis e
suscetíveis a doenças dos mais diversos gêneros. Geralmente, isso se agrava ainda
mais quando se trata de pessoas com idade mais avançada, os idosos são
hoje 14,5 milhões de pessoas, 8,6% da população total do país e são os
principais alvos da doença chamada:Incontinência Urinária.
Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a Incontinência Urinária
afeta 1 em cada 25 pessoas no Brasil. Essa doença, que é mais comum em pessoas
idosas, consiste em perda involuntária de urina. O que ocorre é que a pressão
dentro da bexiga excede aquela que se verifica dentro
da uretra, ou seja,há
um aumento considerável da pressão para urinar dentro da bexiga, isso ocorre
durante a fase de enchimento do ciclo de micção. E essa patologia pode
causar muito constrangimento às pessoas afetadas, e o sintoma inicial é a perda
de urina quando a pessoa tosse, ri, faz exercício ou movimenta-se.
Nessa
faixa etária, as mulheres são duas vezes mais afetadas, atingindo cerca de 25%
das mulheres após a menopausa. “Mas, ao contrário da crença popular, a doença não é uma consequência
normal da idade, embora os músculos do trato urinário possam perder algum tônus
quando nós envelhecemos”, diz a endocrinologista do Bronstein Medicina
Diagnóstica/ DASA, YollandaSchrank.
A doença pode ainda ser transitória, e as causas são diversas: infecção
urinária, constipação intestinal, uso de certos medicamentos, obesidade,
desordens psicológicas ou associada à deficiência de estrogênio. Nestes casos,
pode haver reversão da incontinência após o tratamento da causa. No entanto se
houver persistências dos sintomas e até mesmo piora progressiva, está
caracterizada a incontinência persistente. Nas mulheres, também é comum que a
incontinência aconteça após o parto ou após cirurgias ginecológicas.
Muitos dos que sofrem com essa
patologia se isolam com medo de passar por alguma situação constrangedora
durante suas atividades diárias ou pela falta de um toalete disponível. A
pessoa com Incontinência Urinária adapta sua rotina para fugir do desconforto
dos sintomas: deixa de viajar, de ir a uma festa e evita até mesmo atividades
rotineiras, como trabalhar, ir ao banco e fazer compras.
Se o problema não for tratado, o isolamento
pode inclusive resultar em quadros de depressão. No caso dos idosos, a disfunção
pode aumentar o risco de quedas e fraturas. Isso porque os pacientes com bexiga
hiperativa sentem a vontade súbita de urinar e correm para o toalete.
É importante ressaltar que na
maioria dos pacientes que sofrem desse male, a incontinência persistente
pode ser melhorada com o tratamento apropriado, seja medicamentoso,
comportamental ou através de exercícios para a musculatura pélvica e perineal.
Em casos extremos, está indicado o tratamento cirúrgico para reparar o mau
funcionamento dos músculos ou tecidos do trato urinário.
Na presença de sintomas
sugestivos de incontinência urinária um médico urologista deve ser consultado
para fazer o diagnóstico da causa e individualizar o tratamento, que pode
passar pelo emagrecimento, até a fisioterapia. Sendo assim, o dia da
Incontinência Urinária é de muita importância não só para os profissionais da
saúde conhecer mais sobre esse assunto, mas principalmente para sensibilizar o
público para esta patologia, alertando para modos de identificar o problema,
tratamentos apropriados e impactos negativos na qualidade de vida dos afetados.
Uma análise foi feita por especialistas do Instituto
de Pesquisa William Harvey, em Londres, e do Instituto para Ciências de
Avaliação Clínica, no Canadá,sugere
que o diclofenaco deixe de fazer parte das listas nacionais de medicamentos
essenciais devido ao seu alto risco cardiovascular. Para os autores do
trabalho, também, seria importante que as autorizações para o marketing do
remédio ao redor do mundo fossem revogadas.
"O diclofenaco não oferece maiores vantagens em termos de
segurança gastrointestinal. Dada a disponibilidade de alternativas mais
seguras, o remédio deveria ser removido da lista de drogas essenciais dos
países", escreveram os pesquisadores.
O
diclofenaco é um anti-inflamatório não esteroides prescritos para controlar
dor, febre e a inflamação. Dentre os efeitos colaterais já previstos, os
fármacos dessa classe elevam o risco do paciente sofrer algum evento
cardiovascular, como ataque cardíaco ou derrame cerebral. Da mesma forma, os
especialistas sabem que o diclofenaco pode aumentar essa chance mais do que
qualquer outro medicamento como, por exemplo, ácido acetilsalicílico,
ibuprofeno e o naproxeno.
O risco
cardiovascular do diclofenaco é equivalente ao apresentado pelo Vioxx
(rofecoxib), que um dia já foi o anti-inflamatório mais vendido no Brasil e
cuja venda foi proibida 2004 justamente pelo risco que apresentava ao coração.
Por ser
um dos anti-inflamatórios mais vendidos no mundo, ele merece atenção especial.
Recomenda-se o uso somente sob prescrição médica e acompanhamento constante do
tratamento.