quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Continuação Dia do Oficial de Farmácia: A história...



Você viu nosso infográfico com a história da farmácia?

Quer aprofundar um pouco mais nesse assunto?
Então confira nossa segunda postagem sobre nosso dia!


O oficial de farmácia é o profissional inscrito no Conselho Regional de Farmácia. Sua atuação se dá tanto em farmácias como em drogarias.

No dia 05 de setembro comemora-se o Dia da Farmácia, não como ciência, mas como estabelecimento comercial.

No Brasil, estima-se que existam mais de 50.000 farmácias, e o país está entre os cinco maiores consumidores de medicamentos no mundo.

Em comemoração ao Dia da Farmácia, a AFEP resolveu fazer uma homenagem à profissão do farmacêutico, através do resgate da nossa História no Brasil e no Mundo.

UM POUCO DA HISTÓRIA DA FARMÁCIA...

As atividades iniciais relacionadas à farmácia tiveram origem por volta do século X, com as boticas ou apotecas. Nesse período, a medicina e a farmácia eram uma só profissão. Era função do boticário conhecer e curar as doenças, mas ele deveria cumprir uma série de requisitos e ter local e equipamentos apropriados para a preparação e armazenamento dos medicamentos.

Com a propagação da lepra, Luís XIV, rei da França, amplia o número de farmácias hospitalares. E em 1777, Luís XV determina a substituição do termo apoticário por farmacêutico. No século XVIII, a profissão farmacêutica se separa da medicina e fica proibido ser médico e proprietário de botica. Mais adiante, em 1813, foi publicado o primeiro tratado de toxicologia, dando início à moderna farmacologia.

Com o passar do tempo, as boticas originaram dois novos tipos de estabelecimentos: a farmácia e o laboratório industrial farmacêutico. Na primeira Guerra Mundial, foi desenvolvida a terapia antimicrobiana, que resultou em avanços nas áreas de quimioterapia, atibioticoterapia e imunoterapia, tornando o fármaco um produto industrial, e refletindo em mudanças da sociedade de consumo e objeto de interesses econômicos e políticos. A partir de 1950, a sociedade passa a dispor dos serviços das farmácias e da qualificação do farmacêutico.

NO BRASIL...

... a profissão de boticário surgiu no período colonial. O boticário manipulava os produtos na frente do paciente e de acordo com a farmacopéia e a prescrição médica. A coroa portuguesa detectou que no Brasil, o acesso aos medicamentos só acontecia quando novas expedições apareciam com suas esquadras. Por esse motivo, o primeiro boticário no Brasil foi Diogo de Castro, trazido de Portugal pelo governo geral para desempenhar todas as atividades relacionadas aos medicamentos.

Conselhos Federal e Regionais

Inspirados na Ordem dos Advogados do Brasil, OAB, os farmacêuticos decidiram criar os Conselhos Federal e Regionais de Farmácia. Muitas alterações foram feitas até que o projeto final foi sancionado com a Lei n°3820, de 11 de novembro de 1960, criando os Conselhos de Farmácia.

A criação de um órgão de fiscalização da ética e da disciplina dos que exercem atividades farmacêuticas era vista pelas lideranças como a salvação da profissão dos farmacêuticos. O fato de, na época, 60% dos farmacêuticos terem mais de 50 anos, associado à existência de apenas três faculdades de Farmácia no estado de São Paulo, levou à conclusão de que se alguma medida não fosse tomada a profissão de farmacêutico estaria ameaçada de morte.

Os primeiros passos para a composição e instalação do Conselho Federal de Farmácia, começaram em meados de 1961. A sede do CFF foi instalada em São Paulo e foram eleitos o primeiro Plenário e a primeira Diretoria. O CFF criou os primeiros dez Conselhos Regionais.

A expectativa dos profissionais quanto ao futuro da profissão não poderia ser melhor. Vindos de todos os estados, farmacêuticos compareceram com seus documentos para requerem suas inscrições.

Desde então cabe aos Conselhos inscrever os profissionais, expedir as carteiras e cédulas de identidade profissional, registrar empresas, pessoas físicas ou jurídicas que explorem serviços que necessitem de profissionais farmacêuticos, examinarem reclamações e representações escritas acerca dos serviços de registro e das infrações, fiscalizar o exercício das atividades profissionais farmacêuticas e zelar pela integridade do âmbito profissional.

Além disso, alguns Conselhos Regionais exercem campanhas de conscientização e aconselhamento da população a cerca de várias doenças, sendo também um grande estímulo ao trabalho do farmacêutico como profissional e como educadores em saúde, proporcionando um maior esclarecimento à população.

A maioria dessas campanhas tem como objetivo: orientar sobre a detecção precoce de problemas relacionados ao tema proposto; orientar sobre os meios de prevenção de doenças; incentivar a atuação do farmacêutico em Educação para a Saúde; incentivar na comunidade a visão das farmácias e drogarias como estabelecimentos de saúde, onde ele poderá buscar orientação de um profissional.

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