Próstata é um órgão reprodutor masculino, responsável pela
produção de um líquido espesso que nutre e armazena os espermatozóides e é
liberado no ato sexual, denominado líquido prostático. Esse órgão se localiza a
frente do reto e logo abaixo da bexiga, de forma que ela envolve a porção
inicial da uretra, que é o tubo pelo qual a urina passa logo que sai da bexiga.
É o segundo tumor mais
frequente entre os homens, perdendo apenas para o câncer de pele. Os fatores de
risco incluem a idade avançada (grande ocorrência em homens acima de 50 anos), o sedentarismo, uma dieta rica em gorduras e
pobre em verduras e legumes, fatores hormonais e ambientais, assim como a
pré-disposição genética.
Sintomas
A grande maioria dos cânceres de próstata crescem de forma
lenta e silenciosa, sem provocar muitos sintomas (levam cerca de 15 anos para
crescerem cerca de 1cm³). Um dos poucos sintomas que podem ser percebidos é a
dificuldade de urinar e a sensação de que a bexiga não foi totalmente
esvaziada, acompanhado de sangue na urina.
Em casos considerados extremamente graves, quando o câncer
cresce de forma rápida e se espalha para outros órgãos, pode haver dores ósseas
nas na região das costas.
Diagnóstico
Diagnóstico
O câncer de próstata pode ser diagnosticado através exame
físico, que é o exame de toque retal, e através de exames laboratoriais, que
incluem a determinação dos níveis de PSA (antígeno específico prostático). Caso
seja detectado níveis elevados de PSA (maiores que 2,5 ng/mL) faz-se uma
biópsia para detectar se há tumor e se ele é maligno. Se sim, outros exames
serão realizados para determinar o tamanho do tumor e, principalmente, se há
metástases.
Tratamento
O tratamento depende do tamanho e da classificação do tumor e
pode incluir processos como a prostatectomia radical (remoção cirúrgica),
farmacoterapia, radioterapia e hormonoterapia.
As recomendações são o monitoramento de dois em dois anos, para os homens acima de 65 anos sem histórico da doença na família. Já para aqueles com pré-disposição genética, aconselha-se o acompanhamento desde os 45 anos de idade, anualmente.
As recomendações são o monitoramento de dois em dois anos, para os homens acima de 65 anos sem histórico da doença na família. Já para aqueles com pré-disposição genética, aconselha-se o acompanhamento desde os 45 anos de idade, anualmente.
Barbara Miglioli - Coordenadoria do Científico
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