Algumas pessoas desenvolvem diabetes após alguma
patologia pancreática, outras desenvolvem diabetes aonde sua causa é idiopática
(desconhecida), sendo estas a maioria dos casos relatados. O diabetes é uma
doença crônica, ainda não possui cura, porém o controle medicamentoso se mostra
muito eficaz e seguro, proporcionando qualidade de vida para o paciente. O desenvolvimento
se dá devido ao pâncreas, que por alguma razão, para de
fabricar a insulina, hormônio necessário para fazer a glicose entrar na célula
e, assim, fazê-la funcional. De forma
simples, após metabolizada, a glicose é transformada em energia.
Concomitantemente, como a glicose não entra na célula, ela fica “sobrando” no sangue (hiperglicemia), o que faz com que saia
na urina (glicosúria), aumentando o volume urinário, refletindo em quadro de
sede em excesso do paciente, lembrando também que esta insulina é detectada em
exames laboratoriais de urina. Detectada também em exames de sangue, aonde se
mede a glicose, tendo como valor normal deste açúcar em torno de 99 mg/dL em
jejum.
Após esta situação fisiológica deturpada temos os
sinais e sintomas mais evidentes de uma pessoa diabética, sendo estes: muita
sede, vontade de urinar diversas vezes ao dia, fome exagerada acompanhada de
fadiga e perda de peso, visão embaçada e feridas com dificuldade de
cicatrização. Há dois tipos de diabetes, o tipo 1, aonde
o paciente é dependente de insulina (não produz), acometendo mais crianças e
adolescentes. E o tipo 2 é caracterizado pela não dependência de insulina, mas
sim na deficiência de seu mecanismo de entrada nas células, e sua maior
incidência se dá entre os adultos.
Há alguns fatores de risco, situações patológicas
que podem favorecer o aparecimento do diabetes no paciente, sendo estes
principalmente: hipertensão, sedentarismo, excesso de peso e histórico familiar
de diabetes.
Os alimentos que devem ser evitados pelo paciente
diabético, são aqueles que contém excesso de açúcares, como: balas, chocolate,
vinhos, cerveja, bolos, tortas, sorvetes, refrigerantes, mel e alimentos fritos
principalmente.
Um comunicado da organização mundial de saúde OMS,
revelou alguns dados de pesquisa acerca de doenças crônicas, sendo a diabetes
incluída nesta categoria. Um em cada dez adultos tem diabetes, em pesquisa
realizada com 194 países. A prevalência
chega a 10% da população mundial, segundo apontado pela OMS. No Brasil de
acordo com dados do IBGE a população de brasileiros diabéticos chega a doze
milhões de pessoas, ou 6% da população.
O controle da diabetes pode ser realizado por
medicamentos e terapias não medicamentosas, como por exemplo a prática de
exercícios e hábitos alimentares saudáveis, assim como a ingestão de chás que
reduzam o nível de glicose no sangue.
A terapia medicamentosa para diabetes do tipo 1 consiste
basicamente na aplicação de insulina diariamente, que pode ser injetada
de 2 a 3 vezes por dia. Para o tipo 2 pode ser feito com a toma de medicamentos
como a metformina, sulfonilureias, glibenclamidas, inibidores da
alfa-glicosidase.
O adequado acompanhamento médico é essencial para o controle da doença
com exames periódicos, seguidos de bons hábitos dietéticos e de exercícios. A
prevenção é tão importante quanto, principalmente se há histórico familiar. A
terapia quando realizada conforme informações do médico e do farmacêutico são
essenciais para a manutenção do bem estar e da saúde do diabético, sendo que é
importantíssimo que quaisquer dos sintomas e sinais relacionados com o diabetes
o médico deverá ser procurado.
Marcio Weiss
Coordenadoria do Científico
Gestão 2013/2014
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