Você viu nosso
infográfico com a história da farmácia?
Quer aprofundar um
pouco mais nesse assunto?
Então confira nossa segunda postagem sobre nosso dia!
O
oficial de farmácia é o profissional inscrito no Conselho Regional de Farmácia.
Sua atuação se dá tanto em farmácias como em drogarias.
No dia
05 de setembro comemora-se o Dia da Farmácia, não como ciência, mas como
estabelecimento comercial.
No Brasil, estima-se
que existam mais de 50.000 farmácias, e o país está entre os cinco maiores
consumidores de medicamentos no mundo.
Em
comemoração ao Dia da Farmácia, a AFEP resolveu fazer uma homenagem à profissão
do farmacêutico, através do resgate da nossa História no Brasil e no Mundo.
UM POUCO DA HISTÓRIA DA FARMÁCIA...
As atividades iniciais relacionadas à farmácia tiveram origem
por volta do século X, com as boticas
ou apotecas. Nesse período, a
medicina e a farmácia eram uma só profissão. Era função do boticário conhecer e
curar as doenças, mas ele deveria cumprir uma série de requisitos e ter local e
equipamentos apropriados para a preparação e armazenamento dos medicamentos.
Com a propagação da lepra, Luís XIV, rei da França, amplia o
número de farmácias hospitalares. E em 1777, Luís XV determina a substituição
do termo apoticário por farmacêutico.
No século XVIII, a profissão farmacêutica se separa da medicina e fica proibido
ser médico e proprietário de botica. Mais adiante, em 1813, foi publicado o
primeiro tratado de toxicologia, dando início à moderna farmacologia.
Com o passar do tempo, as boticas originaram dois novos tipos de
estabelecimentos: a farmácia e o laboratório industrial farmacêutico. Na primeira
Guerra Mundial, foi desenvolvida a terapia antimicrobiana, que resultou em
avanços nas áreas de quimioterapia, atibioticoterapia e imunoterapia, tornando
o fármaco um produto industrial, e refletindo em mudanças da sociedade de
consumo e objeto de interesses econômicos e políticos. A partir de 1950, a
sociedade passa a dispor dos serviços das farmácias e da qualificação do
farmacêutico.
NO BRASIL...
... a
profissão de boticário surgiu no período colonial. O boticário manipulava os
produtos na frente do paciente e de acordo com a farmacopéia e a prescrição
médica. A coroa portuguesa detectou que no Brasil, o acesso aos medicamentos só
acontecia quando novas expedições apareciam com suas esquadras. Por esse
motivo, o primeiro boticário no Brasil foi Diogo de Castro, trazido de Portugal
pelo governo geral para desempenhar todas as atividades relacionadas aos
medicamentos.
Conselhos Federal e Regionais
Inspirados na Ordem dos Advogados do Brasil, OAB, os
farmacêuticos decidiram criar os Conselhos Federal e Regionais de Farmácia.
Muitas alterações foram feitas até que o projeto final foi sancionado com a Lei
n°3820, de 11 de novembro de 1960, criando os Conselhos de Farmácia.
A criação de um órgão de fiscalização da ética e da disciplina
dos que exercem atividades farmacêuticas era vista pelas lideranças como a
salvação da profissão dos farmacêuticos. O fato de, na época, 60% dos
farmacêuticos terem mais de 50 anos, associado à existência de apenas três
faculdades de Farmácia no estado de São Paulo, levou à conclusão de que se
alguma medida não fosse tomada a profissão de farmacêutico estaria ameaçada de
morte.
Os primeiros passos para a composição e instalação do Conselho
Federal de Farmácia, começaram em meados de 1961. A sede do CFF foi instalada
em São Paulo e foram eleitos o primeiro Plenário e a primeira Diretoria. O CFF
criou os primeiros dez Conselhos Regionais.
A expectativa dos profissionais quanto ao futuro da profissão
não poderia ser melhor. Vindos de todos os estados, farmacêuticos compareceram
com seus documentos para requerem suas inscrições.
Desde então cabe aos Conselhos inscrever os profissionais,
expedir as carteiras e cédulas de identidade profissional, registrar empresas,
pessoas físicas ou jurídicas que explorem serviços que necessitem de
profissionais farmacêuticos, examinarem reclamações e representações escritas
acerca dos serviços de registro e das infrações, fiscalizar o exercício das
atividades profissionais farmacêuticas e zelar pela integridade do âmbito
profissional.
Além disso, alguns Conselhos Regionais
exercem campanhas de conscientização e aconselhamento da população a cerca de
várias doenças, sendo também um grande estímulo ao trabalho do farmacêutico
como profissional e como educadores em saúde, proporcionando um maior esclarecimento
à população.
A maioria dessas
campanhas tem como objetivo: orientar sobre a detecção
precoce de problemas relacionados ao tema proposto; orientar sobre os meios de prevenção de doenças; incentivar a
atuação do farmacêutico em Educação para a Saúde; incentivar na comunidade a visão das farmácias e drogarias como
estabelecimentos de saúde, onde ele poderá buscar orientação de um
profissional.
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