Segundo uma das principais
revistas médicas do mundo, British Medical Journal, exames ginecológicos
regulares levam as chances de se sobreviver ao câncer de colo de útero a 92%.
Médicos recomendam que todas as
mulheres sexualmente ativas façam o exame de papanicolau pelo menos uma vez ao
ano. Nele, uma pequena amostra do colo do útero é retirada e levada para
análise, e a partir dela, pode-se detectar o câncer na região já em seus
primeiros estágios, antes do aparecimento de sintomas.
De acordo com o Instituto
Nacional do Câncer, o INCA, o câncer de colo de útero também chamado de
cervical, demora anos para se desenvolver. Alterações das células que podem
desencadear o câncer são descobertas facilmente no exame preventivo, o
papanicolau.
O HPV é responsável por lesões
conhecidas como papilomas e, no caso dos tipos severos, pode causar tumores
malignos não só em regiões genitais como vagina e pênis, mas também na boca,
faringe e no ânus.
As vacinas disponíveis hoje no
mundo não garantem imunidade contra todos os subtipos de HPV, sendo registradas
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) as vacinas quadrivalente
(HPV 6,11,16 e 18) e bivalente (HPV 16 e 18) contra o câncer do colo do útero,
indicadas para mulheres com idade entre 9 e 26 anos.
Segundo o médico alemão Harald zur
Hausen, os homens, em geral, não estão informados quanto ao perigo de contrair
o vírus. A incidência de tumor maligno no ânus é maior em homens e é
manifestado pelo mesmo tipo de infecção do HPV.
Visto esses dados é evidente que HPV é uma questão de saúde pública
atual. Sendo assim, investimentos governamentais em campanhas que visem a
conscientização da população deveriam ser mais exploradas para que haja
diminuição da incidência de câncer de colo de útero e propagação do vírus.
Natália Salomão
Coordenadoria do
Científico
Gestão 2011/2012
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