terça-feira, 22 de outubro de 2013

ISOLAMENTO SOCIAL AUMENTA RISCO DE MORTE ENTRE IDOSOS

O isolamento social tem um impacto maior sobre a expectativa de vida dos idosos que a solidão, aponta um novo estudo feito pelo University College de Londres. Isso significa que se afastar fisicamente dos outros é pior para a saúde do que, de fato, se sentir sozinho.
Na definição dos pesquisadores, a solidão personifica o isolamento, ao refletir a insatisfação de uma pessoa com a frequência e a proximidade de seus contatos sociais em relação às relações que ela realmente gostaria de ter.
Os resultados do trabalho, liderado por Andrew Steptoe, do Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública do University College, foram publicados na edição de segunda-feira (25) da revista científica americana "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS).
Os autores avaliaram 6.500 homens e mulheres com 52 anos ou mais que participaram do Estudo Longitudinal de Envelhecimento Inglês (Elsa), entre 2004 e 2005, e acompanharam o risco de morte deles até março de 2012. Nessa data, haviam morrido 918 (14,1%) voluntários, com prevalência do sexo masculino.
Os participantes que mantinham contato limitado com a família, amigos e organizações comunitárias foram classificados como socialmente isolados, e foi usado um questionário para medir o nível de afastamento de cada um.
De acordo com os pesquisadores, tanto a solidão quanto o isolamento social podem favorecer uma morte precoce, mas no segundo caso nem precisaram ser considerados critérios como a saúde física e mental da pessoa e dados demográficos (expectativa de vida, educação, religião, etnia, etc) da população. Isso significa que se isolar do restante do mundo pode fazer mal à saúde independentemente do sentimento interno de solidão.
Além de aumentar o risco de morte, o isolamento social pode contribuir para o desenvolvimento de doenças infecciosas e cardiovasculares, o aumento da pressão arterial e do hormônio do estresse (cortisol), e a deterioração do funcionamento cerebral. Segundo o estudo, a solidão também interfere na pressão, nos níveis de cortisol e outros hormônios, e nos processos inflamatórios do organismo.
Não foram encontradas diferenças de sexo para o isolamento social, mas esse comportamento foi visto com maior incidência em pessoas mais velhas, casadas, pobres e com menor grau de instrução. Além disso, o problema foi mais frequente em indivíduos com alguma limitação de longo prazo, como depressão, artrite, falta de mobilidade e doença pulmonar crônica.
Já a solidão foi mais comum em mulheres, principalmente casadas, e estava associada a uma idade avançada, baixa escolaridade e menor riqueza. Essas pessoas também tinham mais depressão, doença arterial coronariana ou acidente vascular cerebral (AVC) que a média.

Na conclusão dos autores, tanto para casos de solidão quanto de isolamento social, são indicadas atividades que incentivem a interação entre os indivíduos, na tentativa de promover uma maior longevidade aos idosos.




CUIDADOS COM A SOLIDÃO NA VELHICE:



Dayane Castro
Coordenadoria do Científico
Gestão 2013/2014



sábado, 12 de outubro de 2013

DIABETES

Algumas pessoas desenvolvem diabetes após alguma patologia pancreática, outras desenvolvem diabetes aonde sua causa é idiopática (desconhecida), sendo estas a maioria dos casos relatados. O diabetes é uma doença crônica, ainda não possui cura, porém o controle medicamentoso se mostra muito eficaz e seguro, proporcionando qualidade de vida para o paciente. O desenvolvimento se dá devido ao pâncreas, que por alguma razão, para de fabricar a insulina, hormônio necessário para fazer a glicose entrar na célula e, assim, fazê-la funcional. De forma simples, após metabolizada, a glicose é transformada em energia. Concomitantemente, como a glicose não entra na célula, ela fica “sobrando” no sangue (hiperglicemia), o que faz com que saia na urina (glicosúria), aumentando o volume urinário, refletindo em quadro de sede em excesso do paciente, lembrando também que esta insulina é detectada em exames laboratoriais de urina. Detectada também em exames de sangue, aonde se mede a glicose, tendo como valor normal deste açúcar em torno de 99 mg/dL em jejum.



Após esta situação fisiológica deturpada temos os sinais e sintomas mais evidentes de uma pessoa diabética, sendo estes: muita sede, vontade de urinar diversas vezes ao dia, fome exagerada acompanhada de fadiga e perda de peso, visão embaçada e feridas com dificuldade de cicatrização. Há dois tipos de diabetes, o tipo 1, aonde o paciente é dependente de insulina (não produz), acometendo mais crianças e adolescentes. E o tipo 2 é caracterizado pela não dependência de insulina, mas sim na deficiência de seu mecanismo de entrada nas células, e sua maior incidência se dá entre os adultos. 
Há alguns fatores de risco, situações patológicas que podem favorecer o aparecimento do diabetes no paciente, sendo estes principalmente: hipertensão, sedentarismo, excesso de peso e histórico familiar de diabetes.


Os alimentos que devem ser evitados pelo paciente diabético, são aqueles que contém excesso de açúcares, como: balas, chocolate, vinhos, cerveja, bolos, tortas, sorvetes, refrigerantes, mel e alimentos fritos principalmente.

Um comunicado da organização mundial de saúde OMS, revelou alguns dados de pesquisa acerca de doenças crônicas, sendo a diabetes incluída nesta categoria. Um em cada dez adultos tem diabetes, em pesquisa realizada com 194 países.  A prevalência chega a 10% da população mundial, segundo apontado pela OMS. No Brasil de acordo com dados do IBGE a população de brasileiros diabéticos chega a doze milhões de pessoas, ou 6% da população.
O controle da diabetes pode ser realizado por medicamentos e terapias não medicamentosas, como por exemplo a prática de exercícios e hábitos alimentares saudáveis, assim como a ingestão de chás que reduzam o nível de glicose no sangue.
A terapia medicamentosa para diabetes do tipo 1 consiste basicamente na aplicação de insulina diariamente, que pode ser injetada de 2 a 3 vezes por dia. Para o tipo 2 pode ser feito com a toma de medicamentos como a metformina, sulfonilureias, glibenclamidas, inibidores da alfa-glicosidase.

                   

O adequado acompanhamento médico é essencial para o controle da doença com exames periódicos, seguidos de bons hábitos dietéticos e de exercícios. A prevenção é tão importante quanto, principalmente se há histórico familiar. A terapia quando realizada conforme informações do médico e do farmacêutico são essenciais para a manutenção do bem estar e da saúde do diabético, sendo que é importantíssimo que quaisquer dos sintomas e sinais relacionados com o diabetes o médico deverá ser procurado.

Marcio Weiss
Coordenadoria do Científico
Gestão 2013/2014

                                                                                                                                             
                                                                                                                                             

domingo, 6 de outubro de 2013

Pneumonia

A pneumonia é a sexta causa mais comum de morte e a infecção hospitalar fatal mais comum, instalando-se em indivíduos muito jovens ou muito idosos. Além disso, é uma doença terminal de indivíduos portadores de doenças crônicas graves. Mas então, o que é a pneumonia?

Pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões, órgãos duplos localizados um de cada lado da caixa torácica, constituindo o sistema respiratório. Porém, pneumonia não é uma doença única, pois pode ser causada por diversos micro-oganismos diferentes, incluindo virus, bactérias, parasitas e fungos. Frequentemente, os seus agentes causadores são o Staphylococcus aureus, os Streptococcus pneumoniae (pneumococos), o Haemophilus influenzae ou uma combinação desses microrganismos, mostrando, assim, que a pneumonia bacteriana é a mais comum.

Normalmente, a doença se desenvolve quando, por algum motivo, há uma falha nos mecanismos de defesa do organismo. Podendo se desenvolver por três diferentes tipos de mecanismo:

  • ·         Um deles, bem frequente, ocorre quando a pessoa inala um micro-organismo, através da respiração, e este chega até um ou ambos pulmões, onde causa a doença.
  • ·         Outra maneira frequente é quando bactérias, que normalmente vivem na boca, se proliferam e acabam sendo aspiradas para um local do pulmão.
  • ·         A forma mais incomum de contrair a doença é através da circulação sanguínea. Uma infecção por um micro-organismo em algum local do corpo se alastra e, através do sangue que circula, chega aos pulmões, onde causa a infecção.

Sintomas e o diagnóstico


Os sintomas comuns da pneumonia são a tosse produtiva, a dor torácica, os calafrios, a febre e a dificuldade respiratória. Entretanto, esses sintomas podem variar de acordo com a extensão da doença e com o micro-organismo causador.


Quando um indivíduo parece apresentar pneumonia, o médico realiza a ausculta pulmonar com o auxílio de um estetoscópio para avaliar o seu estado. Na maioria dos casos, o diagnóstico da pneumonia é confirmado por uma radiografia torácica, que também auxilia na determinação do micro-organismo causador da doença.

Também são examinadas amostras de escarro e de sangue com o objetivo de se identificar o micro-organismo responsável. 

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Tratamento


Os exercícios de respiração profunda e a terapia para eliminar secreções são úteis na prevenção da pneumonia em indivíduos de alto risco, como os debilitados ou submetidos a uma cirurgia torácica. Por outro lado, o individuo com pneumonia bacteriana deverá ser tratado com antibióticos. Cada caso é avaliado individualmente e se definirá, além do tipo de antibiótico, se há ou não necessidade de internação. E, no caso de pneumonia por parasitas ou fungos, antimicrobianos específicos são utilizados.

Devido à existência de muitas formas de adquirir a pneumonia, cabe citar duas formas comuns mais existentes nos dias de hoje.



O Streptococcus pneumoniae (pneumococo) é a causa bacteriana mais comum de pneumonia. O indivíduo infectado com um dos oitenta tipos conhecidos de pneumococos adquire uma imunidade parcial contra a reinfecção desse tipo, mas não se torna imune aos demais tipos.

Geralmente, a pneumonia pneumocócica inicia após uma infecção viral do trato respiratório superior (resfriado, faringite ou gripe) ter lesado suficientemente os pulmões, a ponto de permitir que pneumococos infectem a área.

A pneumonia pneumocócica pode ser tratada com qualquer um dos diversos antibióticos existentes, inclusive a penicilina, porém os indivíduos alérgicos à penicilina são medicados com eritromicina ou outro antibiótico. Além disso, os pneumococos resistentes à penicilina podem ser combatidos com outras drogas, mas, infelizmente, estes também estão se tornando mais resistentes às demais drogas.

Pneumonia Viral


Muitos vírus podem infectar os pulmões, causando a pneumonia viral.
Em lactentes e crianças, o vírus sincicial respiratório, o adenovírus, o vírus da parainfluenza e o vírus da influenza são as causas mais comuns.  Além do vírus do sarampo que também pode ser a causa. Nos adultos sadios, dois tipos de vírus da influenza, denominados tipos A e B, causam pneumonia. Nos indivíduos idosos pode ser causada pelos vírus da influenza, da parainfluenza ou sincicial respiratório. Os indivíduos imunodeficientes de qualquer idade podem apresentar uma pneumonia grave causada pelo citomegalovírus ou pelo vírus da herpes simples.

Quase todas as pneumonias virais não são tratadas com medicamentos. Entretanto, determinadas pneumonias virais graves podem ser tratadas com drogas antivirais.
A melhor forma de se prevenir é com a vacinação anual contra a gripe recomendada para os indivíduos que trabalham em ambientes hospitalares, para os idosos e para aqueles que apresentam doenças crônicas, como o enfisema, uma doença cardíaca ou renal.


Ana Carolina Loiola
Coordenadoria do Científico
Gestão 2013/2014



terça-feira, 1 de outubro de 2013

Participem do 

IV INTERNATIONAL MEETING ON PHARMACEUTICAL CARE



Palestrante vinda de Portugal para falar sobre Farmacovigilância!

Data: dia 04 de outubro de 2013
Horário: 14:00 às 18:00
                                    Auditório 109 - Faculdade de Ciências Farmacêuticas - UNESP Araraquara


AGRADECEMOS A PRESENÇA DE TODOS!
VOCÊS TORNAM ESSE EVENTO CADA VEZ MAIOR!


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